CITAÇÕES PARA REFLETIR

"O meio mais seguro, ainda que o mais difícil, para prevenir os delitos é aperfeiçoar a educação, assunto demasiado vasto e que ultrapassa os limites que me impus. Ainda, ouso dizer que ele está intrinsecamente ligado à natureza do governo, razão para que seja um campo estéril, só cultivado por alguns poucos sábios". (Cesare Beccaria, 2002, 106-07)
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sábado, 21 de abril de 2012

EJA em Estabelecimento Penal no Amapá aderiu à greve de professores pela valorização profissional e pagamento do piso salarial

Foto: Blog Vozes da Prisão

Iniciou em 20 de abril, a greve dos professores no Estado do Amapá liderado pelo SINSEPEAP (Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá). O movimento reuniu-se na Praça da Bandeira, onde em plenária foi votado os membros do Comando de Greve. Em seguida, os professores, pedagogos e apoiadores da greve dirigiram-se para frente do Palácio do Governo, local em que manifestaram publicamente as reivindicações da categoria funcional.  
A categoria funcional reivindica que seja pago pelo Governo, o valor do piso salarial à classe, pois o que se conseguiu até o momento não atinge o mesmo, como também assistência à saúde aos servidores públicos. Outro problema bastante enfatizado é que o grupo de servidores lutam para que a prática de assedio moral seja extirpada da rede pública de ensino estadual. A esse respeito, um dos membros da diretoria do SINSEPEAP disse que recentemente muitos professores têm entrado em contato para pedir orientação como proceder com relação a prática de assédio moral na escola, e que na maioria das vezes, eles pedem para não ser identificados por medo de represaria no local de trabalho.
 Ressaltou Almir Brito, diretor do SINSEPEAP, que a categoria hoje esta abrindo mão de 33,7% do necessário para atingir o piso salarial (R$ 1451,00) para reivindicar 20% de recomposição em caráter emergencial. 
 O corpo docente da EJA atuante no sistema penitenciário amapaense, em reunião em 19 de abril na EESJ, voltou em unanimidade pela adesão à greve. O referido grupo de docente entra no Movimento de Greve no Estado do Amapá pela primeira vez, onde reivindica a valorização profissional do docente que atua com EJA em Estabelecimento Penal e o piso salarial, como os demais servidores públicos lotados na Secretaria de Estado de Educação.
A greve é por tempo indeterminado, até que retornem as negociações.