CITAÇÕES PARA REFLETIR

"O meio mais seguro, ainda que o mais difícil, para prevenir os delitos é aperfeiçoar a educação, assunto demasiado vasto e que ultrapassa os limites que me impus. Ainda, ouso dizer que ele está intrinsecamente ligado à natureza do governo, razão para que seja um campo estéril, só cultivado por alguns poucos sábios". (Cesare Beccaria, 2002, 106-07)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Lei de remição de pena pelo estudo e trabalho


                     
                               


                       Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=umjEmIxGdCA, Acesso: 11 / 01 / 2011

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

          Sobre as Teresas: Relato de uma professora


           Ao chegar em 29/09/2009 na portaria da penitenciária, por volta das 7:34h, após a rotina de identificação com o agente penitenciário, ao dirigir-me ao espaço destinado à escola, entre o portão principal e o segundo portão, havia nesse espaço três teresas - essa foi a segunda recepção do dia!
          As teresas são um instrumento artesanal de fuga, feitas pelas comunidade carcerária. Essas teresas eram feitas de pedaços de roupas e punhos de redes. Elas faziam um tipo de trança e eram amarradas com outras. As teresas que vi, tinham a forma de uma escada, sendo que de um lado era de tranças e o outro de madeira de pedaços de ripas, provavelmente recolhidos dos pavilhões.
         As teresas eram coloridas, tinham de 5 a 6 metros de comprimento, e são usadas pela comunidade carcerária como meio de locomoção do muro de um pavilhão a outro e para tentar fugir da penitenciária.
         É a segunda vez que sou recepcionada pelas teresas, no momento que desloco-me para a escola. No dia de hoje, eu entendi que as teresas, são mais uma das manifestações da cultura prisional, a qual é dinâmica e imprevisível a cada semana.



sábado, 24 de dezembro de 2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

Trabalho prisional e Vulnerabilidade Social

        Mais um pesquisa de mestrado foi realizada envolvendo o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá - IAPEN e o Presídio Estadual de Cangaçu-RS (PEC) , desta vez, com o tema TRABALHO PRISIONAL E VULNERABILIDADE SOCIAL: IMPACTOS NA VIDA DOS EGRESSOS DO SISTEMA CARCERÁRIO EM DOIS EXTREMOS DO BRASIL, de autoria de Otávio Luís Siqueira Couto (UCPEL). O trabalho é um contribuição para as reflexões sobre a necessidade de ampliação das ações no campo das políticas sociais e política penitenciária, tendo como estudo da análise o Projeto  Construindo qualificação profissional para (re)inserção e apenados no mercado de trabalho e o Protocolo de Ação Conjunta (PAC), respectivamente, sendo desenvolvidos no IAPEN e PEC.
       A pesquisa encontra-se disponível na integra para leitura e subsidiar outras problemáticas sobre as políticas criminais e penitenciárias no Brasil.



Fonte: COUTO, O. L. S. Trabalho Prisional e Vulnerabilidade Social: Impactos na vida dos egressos do sistema carcerário em dois extremos do Brasil. Dissertação (Mestrado em Política Social). Universidade Católica de Pelotas, Rio Grande do Sul, 2011. Disponível em: www.ucpel.tche.br/mps/dissertacoes/.../DissertacaoOtávioCouto.pdf, Acesso: 10/12/2011.








sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Poema: Escola é

Escola é 


... o lugar que se faz amigos.


Não se trata só de prédios, salas, quadros,


Programas, horários, conceitos...


Escola é sobretudo, gente

Gente que trabalha, que estuda

Que alegra, se conhece, se estima.

O Diretor é gente,

O coordenador é gente,

O professor é gente,

O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

Na medida em que cada um se comporte

Como colega, amigo, irmão.

Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”

Nada de conviver com as pessoas e depois,

Descobrir que não tem amizade a ninguém.


Nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

É também criar laços de amizade,

É criar ambiente de camaradagem,

É conviver, é se “amarrar nela”!

Ora é lógico...

Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer,

Fazer amigos, educar-se, ser feliz.

É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.

(Paulo Freire)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Novas pesquisas sobre a oferta da educação nas prisões

             Desde a execução do Projeto Educando para a Liberdade (MJ / MEC, 2005), tem vindo a público cada vez mais, os resultados das pesquisas sobre a oferta da educação nas prisões (Brasil). A temática toca o interesse da população carcerária, profissionais da educação, pesquisadores, acadêmicos e muitos outros grupos de sujeitos da sociedade brasileira, além de organizações, o poder público e judiciário.
            Recentemente, novas pesquisas foram defendidas na Universidade de São Paulo - USP, Universidade São Judas Tades - USJT e Universidade Federal do Paraná  - UFPR, as quais contribuem com o registro da história das escolas nas prisões, problematizando ou historizando a realidade singular desse reduzido grupo de sujeitos que se insere no contextos das discussões da História da Educação de Jovens e Adultos em nosso tempo, dentre os quais, os estudos:

PESQUISADOR(A)
TÍTULO
INSTITUIÇÃO


Dra. Mariângela Graciano
A educação nas prisões: um estudo sobre a participação da sociedade civil, orientador: Dra. Flávia Schilling.


Doutorado em Educação, USP, 2010.

Dra. Martha Joana Tedeschi Gomes
"Intramuros": A certificação em matemática no CEEBJA "Dr. Mário Fraco" - 1982 a 1997, orientadora: Dra. Maria Helena Pupo Silveira.


Doutorado em Educação, UFPR, 2011.


Ms. Edmar Souza
das Neves
A prática da atividade física no sistema prisional brasileiro: Algumas iniciativas da educação penitenciária no início do século XX, orientadora: Dra. Maria Luiza de Jesus Miranda.


Mestrado em Educação Física, USJT, 2011

       
            As pesquisas estão disponíveis na íntegra na internet! :)

FONTE:

GRACIANO, M. A educação nas prisões: um estudo sobre a participação da sociedade civil. Tese (Doutorado em Educação). São Paulo, USP, 2010, 261 f. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-28012011-140835/pt-br.php, Acesso: 21 Out. 2011.
GOMES, M. J. T. "Intramuros": A certificação em matemática no CEEBJA "Dr. Mário Fraco" - 1982 a 1997Tese (Doutorado em Educação). Curitiba, UFPR, 2011, 256 f. Disponível em:  http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/25629/marta%20gomes%20UFPR%202011.pdf?sequence=1, Acesso: 21 Out. 2011.
SOUZA. E. S. A prática da atividade física no sistema prisional brasileiro: Algumas iniciativas da educação penitenciária no início do século XX. Dissertação (Mestrado em Educação Física). São Paulo, USJT, 2011, 126 f. Disponível em: http://www.usjt.br/biblioteca/mono_disser/mono_diss/2011/162.pdf, Acesso: 21 Out. 2011.



           




sábado, 15 de outubro de 2011

DIA DOS PROFESSORES


Dedico o vídeo "Educar é construir pontes" a todos os professores, educadores sociais, monitores presos e voluntários que militam na educação penitenciária! 


                                 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A EEES Mário Quitanda


Divulgação da oferta da educação prisional através do Documentário dirigido pelo Prof. Dr. Elionaldo Fernandes Julião (UFF-RJ), com o título Casa de Correção, duração de 16 min e 56 segundos.




Sem dúvida, uma fonte importante no registro da história das escolas nas prisões. Parabéns ao Elionaldo pelo trabalho no mundo da linguagem audio-visual!






quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SABER LIBERTADOR: uma escola dentro da penitenciária

Numa penitenciária em Mato Grosso, uma escola ajuda a mudar a vida de 183 presos
Ana Rita Martins (novaescola@atleitor.com.br), de Rondonópolis, MT


DIREITO E CHANCE. Na biblioteca do presídio, a professora Creuza Ribeiro
coordena o período de estudos. Foto: Aelson Ribeiro

À primeira vista, o corredor de entrada da Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis, a 218 quilômetros de Cuiabá, é igual ao de qualquer outra prisão. O ar que corta seus ângulos é úmido e abafado. Existem trancas e grades que fecham, em três unidades distintas, 600 homens condenados ou à espera de sentenças da Justiça. O que faz esse corredor ser diferente, porém, não é o aspecto físico. É aonde ele leva: uma escola, bem no centro do presídio.

Durante quatro dias na semana, em dois turnos de três horas, 183 detentos cursam turmas de Alfabetização e Ensino Fundamental e Médio. É o único lugar em que podem circular livremente, sem algemas (privilégio concedido só aos que decidem estudar). Foi na escola que Giovani de Souza Benevides redescobriu as cartas de sua mãe. Em 2004, ao ser preso, as correspondências eram apenas um amontoado de letras mortas, lidas de favor pelos colegas de cela. Hoje, alfabetizado e já na 6ª série, elas ganham contornos mais nítidos com a leitura autônoma. Mudaram também as letras de rap de Emerson Almeida Salomão. Antes, ele só escrevia sobre crime e revolta com o sistema penitenciário. As duas composições feitas em homenagem à escola mostram que há espaço para outros pensamentos. Esse caminho não se esgota ao fim da escolarização básica. Vitor Miguel Valêncio é filho de uma professora da Educação Infantil e já terminou o Ensino Médio, mas nem por isso deixa de frequentar a biblioteca. Está se preparando para o vestibular de Pedagogia.

Essas e outras histórias que têm a Educação como eixo são o resultado do trabalho árduo das dez professoras do presídio. Com curso superior nas áreas específicas das disciplinas que lecionam, elas são contratadas da Secretaria Municipal de Educação e contam com o acompanhamento diário da coordenadora pedagógica Creuza Ribeiro. Formada em Pedagogia, ela foi professora da rede municipal por sete anos e agente penitenciária. "Entrei na prisão pelo salário. Estava acostumada a dar aula para crianças e, de repente, passei a abrir e fechar cadeado. Logo cobicei uma das vagas da escola na penitenciária. É uma experiência única", conta. Além de mergulhar na didática da Educação de Jovens e Adultos (EJA), ela tem de conceber planos de estudo especiais para os presos temporários e lidar com faltas em decorrência de problemas de saúde, conflitos internos e doenças como a depressão.

"O trabalho aqui só dá certo porque a equipe não vê a Educação prisional como terapia ou benefício. É direito, estipulado pela Lei de Execuções Penais e pela Constituição", afirma Creuza. Apesar da garantia legal, o Ministério da Educação admite que apenas 20% da população carcerária tem acesso a algum tipo de Educação - incluída aí a fornecida por voluntários de organizações não-governamentais e entidades religiosas, sem experiência profissional para fornecer um ensino de qualidade. Definitivamente, não é o que se vê em Rondonópolis. Lá, as aulas são balizadas pelo currículo de EJA do município e planejadas semanalmente durante o horário de trabalho pedagógico. Por meio do ensino, quem sai daquele corredor que leva à escola - dessa vez, rumo à liberdade - pode se relacionar de um modo mais pleno com o mundo e a vida.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/modalidades/rap-educacao-penitenciaria-521367.shtml, Acesso: 12 de out. de 2010.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Livros: Educação x Prisão

As publicações aos poucos tem surgido sobre a realidade da oferta da educação formal, em nível de ensino fundamental e médio no Sistema Penitenciário Brasileiro. Pesquisadores, militantes da educação e direitos humanos do período de 2007 a 2010, laçaram pode-se se dizer os primeiros livros referente a temática, o que é um marco na historiografia da educação brasileira.






As obras ganham uma significação ímpar na atualidade, já que estamos num momento de visibilidade nacional da oferta da educação nos estabelecimentos penais, seja da educação formal na modalidade Educação de Jovens e Adultos ou da prática da educação não formal em espaços educativos alternativos no interior das prisões no Brasil.

REFERÊNCIA:

CRAIDY, C. M. (Org.). Educação em prisões: direito e desafio. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2010.
ONOFRE, E. M. C. (Org.). Educação escolar entre as grades. São Carlos: Edufscar, 2007.
SILVA, R.; SOUZA NETO, J. C.; MOURA, R. (Org's). Pedagogia Social. São Paulo: Expressão e Arte, 2009.
YAMAMOTO, A.; LAGO, N. B.; GONÇALVES, E.; GRACIANO, M.; ASSUMPÇÃO, R. (Org’s). Educação em Prisões. São Paulo: Cereja/Alfasol, 2010.
VASQUEZ, E. L. Sociedade Cativa. Entre Cultura Escolar e Cultura Prisional: Uma incursão pela ciência penitenciária. Rio de Janeiro: CBJE, 2010.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Divulgação: Curso de Especialização Gestão e Docência na Educação Prisional

A Faculdade de Tecnologia de Macapá - FTA, promoverá o Curso de Especialização em Gestão e Docência na Educação Prisional a partir de novembro de 2011, fundamentando-se na Resolução CNE n. 2 de 19 de maio de 2010 e Resolução CNPCP n. 03 de 11 de março de 2009, as quais dispõem sobre as Diretrizes nacionais para Educação para Jovens e Adultos em Situação de Privação de Liberdade nos Estabelecimentos Penais, e, Diretrizes nacionais para a oferta de Educação nos Estabelecimentos Penais.

Público-Alvo: Gestores, professores, agentes penitenciários, educadores sociais penitenciários, policiais, militantes de direitos humanos, acadêmicos e profissionais interessados no referido curso de pós-graduação lato sensu. Os interessados deverão ter diplomação em nível superior em licenciatura ou bacharelado nas áreas de Pedagogia, Ciências Sociais, Direito, Administração, Letras, Educação Física, História, Matemática, Geografia, Biologia, Física e outras áreas afins.

Inscrições on-line:   www.consquisteseufuturo.com.br

Taxa de inscrição: R$ 50,00 (Cincoenta reais)

Investimento: R$ 200,00 (18 parcelas).

Matriz Curricular:

Fundamentos Epistemológicos e Históricos
25 h Fundamentos da ciência penitenciária e educação penitenciária
25 h Fundamentos de pedagogia social
25 h Fundamentos de direitos humanos e direitos sociais
25 h Fundamentos de empreendedorismo e responsabilidade social
Prática Docente com ênfase na Pedagogia Social
25 h Aspectos históricos do sistema penitenciário e educação penitenciária no Amapá
25 h Legislações sobre a oferta da educação às pessoas presas
25 h Prática docente no contexto da educação penitenciária
25 h Metodologia de ensino para educação penitenciária
Gestão Escolar, Responsabilidade Social e Empreendedorismo
25 h Recursos humanos, mediação de conflitos e segurança no ambiente prisional
25 h Estatística aplicada à educação penitenciária
25 h Projetos sociais, profissionalizantes e culturais
25 h Captação de recursos para projetos e empreendimentos
Produção de Monografia com foco na Educação Penitenciária
60 h Trabalho de conclusão de curso: Da orientação à defesa
Total 360 horas-aula


Mais informações:
End. Av. General Rondon, 209, Bairro: Laguinho, CEP: 68.908-080, Macapá-AP
E-mail: herligenasaraujo@facauldadeapoena.com.br
Telefone: (96).3224.3300

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

I CONFERÊNCIA DE EDUCAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL DE RORAIMA


Aconteceu nos dias 18 e 19 de agosto de 2011, a I Conferência de Educação no Sistema Prisional de Roraima, com objetivo de discussão e elaboração de propostas para a produção do Plano Estadual de Educação do Sistema Prisional de Roraima, organizada pela equipe técnica da Divisão de Educação de Jovens e Adultos / Secretaria de Educação, Cultura e Desportos - DIEJA/SECD-RR.




Durante o evento realizaram-se sobre os temas (A importância da escola pública no desenvolvimento de projetos preventivos - Dra. Lenir Rodrigues Luitgards Moura - SECD-RR, Políticas Públicas para Educação Prisional no Brasil: Debates e ações para construção de planos estaduais -  Msc. Eliane Leal Vasquez -  PUC/SP e Msc. Edmar Souza das Neves - USJT/SP, Os desafios do gestor educacional de educação de jovens e adultos no sistema prisional do Estado de Roraima - Msc. Edna Rodrigues de Moura - UTAD/Portugal e História da educação no Sistema Prisional de Roraima, Jackson Ferreira Oliveira - UPAP/Paraguai; grupos discussão (GD1. Direitos humanos, educação e cidadania, GD2. Prisonização do servidor penitenciário e das pessoas presas no contexto da educação penitenciária, GD3. Educação penitenciária: refém da segurança nas prisões ou da educação de jovens e adultos, GD4. O papel das instituições sociais para a educação penitenciária); relatos de experiência (Educar para ressocializar - Francisco de Sousa Silva - EEAFS/PAMC, Programa Mulheres Mil da IFRR - Sinome Pires Lopes - CPF/Anexo I da PAMC; plenária final e outras atividades.   




Partindo dos resultados parciais, a equipe técnica da DIEJA/SECD-RR e consultores iniciarão a etapa de sistematização do Plano Estadual de Educação do Sistema Prisional de Roraima, o qual está previsto a sua conclusão até o final deste ano. É importante ressaltar que a elaboração do referido documento terá como base, a coleta de dados realizada por meio de entrevistas, registros fotográficos, propostas elaboradas e aprovadas na plenária final da conferência, além da análise de documentos relacionados com a temática em nível nacional e local.

Maiores informações: DIEJA / SECD-RR
Crédito das fotos: Registro oficial pela DIEJA / SECD-RR, 18 a 19 de agosto de 2011.
Local do evento: Auditório da Escola Estadual Barão de Parima.

sábado, 2 de julho de 2011

Lançamento de livro: Sociedade Cativa no Centro de Cultura Franco Amapaense

Mesa de Abertura: Alzira Nogueira (SEAMA), Maura Leal da Silva (UNIFAP), Eliane Leal Vasquez (PUC-SP / EESJ / IAPEN) e Raimundo Aldo Siqueira (EESJ / IAPEN).

Aconteceu em 30 de junho de 2011, o lançamento do livro SOCIEDADE CATIVA. Entre Cultura Escolar e Cultura Prisional: Uma incursão pela ciência penitenciária no Centro de Cultura Franco Amapaense. A obra é resultado de pesquisa de mestrado em História da Ciência defendida pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008). O tema da pesquisa trata sobre as origens da educação penitenciária no Brasil e sua implantação no sistema penitenciário amapaense, discussão a qual a autora localiza na interface entre a ciência penitenciária, direito penitenciário e história da execução penal. Destaca-se que a pesquisa teve apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e do Governo do Estado do Amapá.

Ubiratan D'Ambrosio (2010) que prefaciou o livro avalia que "(...)A análise da autora traz importantes considerações sobre uma grave preocupação da sociedade brasileira, que é a criminalidade. Ao fazer um descrição pungente do dia-dia-a da vida prisional, Eliane sugere ao leitor reflexões sobre a legislação que regulamenta o sistema de punição a atos criminosos. Este livro é uma excelente contribuição à literatura em questões sociais da maior atualidade".

Alzira Nogueira da Silva (2010) que posfaciou a obra, considera que: "(...) O livro é um mergulho na cultura da prisonização e convida à reflexão crítica, instigando novos olhares sobre a realidade e novas possibilidades analíticas sobre a criminalidade e a educação no cotidiano dos sujeitos sociais que vivem no cárcere".

Rogério Castelo (2011) que esteve no lançamento, postou Blog Amapá, Minha amada terra!!! sobre o livro que trata de: "Um estudo sobre a educação escolar no sistema penitenciário. Eliane fez uma análise fundamentada desde a época do império até o sistema carcerário no Amapá hoje, algo inédito na literatura acadêmica. Esse estudo mostra essa realidade e sugere reflexões no assunto(...).



Rogério Castelo e Eliane Vasquez

O evento contou com apoio de divulgação: Blog da Associação dos Escritores Amapaenses,
Blog Vozes da Prisão da Escola Estadual São José, Grupo Educadores en Contextos de Encierro / Facebook / Pedro Ferrari, Pastoral Carcerária Nacional e Regional Amapá, Twitter da PUC-SP ( Prof. Dr. José Luiz Goldfarb) e Pether Arnoldo Leal Vasquez. E na parte de organização: Centro de Cultura Franco Amapaense, Escola Estadual São José, Grupo de Teatro. Imagem e Cia, Grupos de Estudos Direitos Humanos e Educação Penitenciária (Edmar Sousa das Neves, Lucidea Portal Melo de Carvalho, Maria José de Souza Almeida, Zoar Monteiro de Oliveira), Mesaque Silva Correia, Willian Tavares da Silva e Luiz Antonio Leal da Silva.

Informações para aquisição do livro: eesj.ap@gmail.com ou elianevasquez@gmail.com

terça-feira, 14 de junho de 2011

Lançamento da Portaria para criação do regimento da E. E. São José / Instituto de Administração Penitenciária do Amapá


Nesta terça-feira, 14 de junho,o diretor da Escola Estadual São José, Prof. Raimundo Aldo Siqueira assinou a portaria de nomeia Comissão de Estudos para elaboração do Regimento Interno da E.E.S.J


A referida comissão terá a responsabilidade de discutir e estudar a primeira versão do regimento interno, o qual foi elaborado na gestão escolar na Profa. Lisete Clemente. Posteriormente, o documento será colocado para apreciação e votação pelo corpo docente, técnico e discente para entrar em vigor.

Contato: eesj.ap@gmail.com

sábado, 11 de junho de 2011

I Conferência de Educação e Segurança no Sistema Penitenciário Amapaense: Discutindo propostas para construção do Plano Estadual de Educação Prisional

             Esta sendo realizada a fase de licitação para realização da I Conferência de Educação e Segurança no Sistema Penitenciário Amapaense: Discutindo propostas para construção do Plano Estadual de Educação Prisional, organizada pela Equipe Técnica da Secretaria de Estado da Educação / Núcleo Educação de Jovens e Adultos e consultoria contratada com recursos e apoio do MEC / SECADI / Programa Educando para a Liberdade.
             A conferência vem sendo planejada pela SEED/NEJA, com a participação do corpo docente da Escola Estadual São José / Instituto de Administração Penitenciária do Amapá , os quais apresentaram sugestões de temas para a programação. Em breve será definido data de realização e local. O evento terá como conferencista o Prof. Dr. Roberto da Silva (FEUSP) e convidados que coordenarão os painéis temáticos do Curso de Formação Educação e Segurança em Instituição Penitenciária e Instituição de Medida Socioeducativa.

METAS DA CONFERÊNCIA:

1. Capacitar 50 (cinquenta) docentes e 70 (setenta) educadores e agentes penitenciários que atuam na Educação de Jovens e Adultos no Sistema Penitenciário do Amapá.

2. Produzir material audiovisual sobre as temáticas desenvolvidas.

3. Discutir proposta para elaboração do Plano Estadual de Educação Prisional.


Conforme planejamento da equipe técnica do evento, estão previstos para a programação:


1o D I A: Cerimônia de abertura. Autoridades convidadas, sociedade civil e participantes.

• Conferência de Abertura.

•Socialização de experiências na oferta da educação na Escola Estadual São José e Escola Estadual Elcy Lacerda.


2o, 3o e 4o D I A S: Curso de formação: Educação e Segurança em Instituição
Penitenciária e Instituição de Medida Socioeducativa.

Painel Temático. Humanização e Direitos Humanos no Sistema Penitenciário Amapaense para a oferta da educação formal e não-formal.

• GT1: Escola no cárcere: problemas, dilemas e tensões
• GT2: (Re)socialização e Prisonização: teoria, utopia ou realidade
• GT3: Valorização da remissão de pena pelos estudos

•Painel Temático: Políticas Públicas e Valorização das Práticas Educativas como instrumento motivador em contextos de reclusão.

• GT1. Segurança no local de trabalho
• GT2. Formação profissional especializada
• GT3. Remuneração, sem gratificação de risco de vida

• Painel Temático. Como trabalhar com os distúrbios emocionais causados pelo uso de substâncias psicotrópicas na Escola Estadual São José e Escola Estadual Elcy Lacerda.

• GT1. Assistência psicológica
• G21. Comando de incidentes
• GT3. Gerenciamento de crise psicotrópica

5o D I A: Encerramento.

• Atividade de Divulgação: Associção de Docentes de Escolas nos Cárceres / Argentina e Grupo de Estudos Direitos Humanos e Educação Penitenciária / Amapá: Missão, ações e inscrições de membros.

Plenária final: Votação das propostas dos painéis temáticos que subsidiarão a construção do Plano Estadual de Educação Prisional e apresentação cultural.

MAIS INFORMAÇÕES:

EQUIPE TÉCNICA DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO / NÚCLEO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - SEED / NEJA
Grupo de Trabalho: Educação em Instituição Penal e Instituição de Medida Socioeducativa (Profa. Francsica Costa, Lisete Clemente, Solange Barreto e Vanilza Mota)
Telefone: (096).3131.2269  - SEED / NEJA    e   Celular: (096).9902.1283 - Profa. Francisca Costa

Contato com BLOG VOZES DA PRISÃO:
elianevasquez@gmail.com